Mais de 40% de todo fluxo on-line é inválido, segundo pesquisa realizada pela CHEQ, especializada em segurança Go-to-Market, com mais de 15.000 clientes em todo o mundo. Para os profissionais de marketing, a atividade fraudulenta é uma preocupação, porque desperdiça dinheiro valioso em publicidade, polui funis com leads inválidos e distorce a análise usada para a tomada de decisões.
NA América Latina
Em 2022, a América Latina apresentou a menor taxa de tráfego falso em todo o mundo, com apenas 8,7% do total. No entanto, quase metade (49%) era composto por VPNs e ferramentas de proxy, o que pode indicar tanto a presença de fraudes na região quanto usuários tentando contornar a censura ou restrições regionais.
Infelizmente, nem todas as notícias são positivas. A porcentagem de bots maliciosos na região, representando 13,0% do tráfego falso, é a mais alta em comparação com outras regiões do mundo.
US$ 142,8 desperdiçados
As empresas precisam obter um bom retorno para cada valor gasto, e bots, ferramentas de automação, contas fraudulentas e click farms são um obstáculo a esse objetivo.
De acordo com o Statista.com, os gastos globais com publicidade digital ultrapassaram US$ 600 bilhões em 2022. Ao considerar a taxa média inválida para tráfego pago, cerca de US$ 35,7 bilhões gastos com anúncios foram desperdiçados com as fraudes.
Além de afetar os orçamentos de publicidade, a prática também destrói oportunidades de receita em potencial. O ROAS (retorno do investimento em publicidade) é uma métrica que mede a eficácia de uma campanha publicitária, calculando o retorno do investimento (ROI).
Conforme a Adadaco, o ROAS médio para empresas de comércio eletrônico é de 4:1. Isso significa que, em 2022, as empresas perderam aproximadamente US$ 142,8 bilhões em receita potencial para tráfego fraudulento.